terça-feira, junho 12, 2001

Luz forte de água iluminada, chuva de ver e ouvir. Estranha e bonita. Axis Alma perto grande, iluminando-se. Vozes fortes leves, mais canto do que grito, sorriso e vôo, dormir medo e acordar salto. Alma vasta rarefeita espalhada por mundos muitos, tantos que só o olho contava.
(Sabia sempre o olhar de Axis, e era sempre sempre. Silêncio escuro oculto imóvel Axis vigilante. Ainda assim pedia luzes, Alma-sede urgência, criança de temer nãos.)
Agora era imagem, e quase olhava. Quase porque temia olhar forte, este de deixar marcas de urgência. Mas agora era imagem, sabia. Axis imagem e verdade trazendo mil cuidados doces claros imobilizantes de tão finos. Alma sorrindo quieta, depois lenta. Axis caminho de aprender a andar.

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