quinta-feira, junho 07, 2001

Via Alma o farto de palavras que era Axis, chuva de ouvir. Sabia-se espelho liso vazio de moldes e molduras, e eram-lhe as palavras como luzes e sombras. Alma imagem viva, vívida, e sombras e sonhos e sons. Axis-lugar. Palavras trazendo silêncio...

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O teu silêncio fala. Mais do que as palavras, talvez. É a mágica, o inexplicável que tanto se explica sem que a pergunta sossegue. O que é que faz nascer a afinidade? Como se fosse possível saber os porquês de entender silêncios, pobres de nós que nem realizamos o entender olhares.

Talvez seja o gesto recíproco de olhar para ver, mais do que para ser visto. Uma surpresa ágil de curto-circuito, luzes soltas profusas . Um disparo ruído de microfone que capta seu próprio som amplificado. Fluir. Captar-se amplificado. Mover oposto de fugir.

Talvez seja mais que o gesto, seja a freqüência igualdade de força e estatura.. Palavras indispensáveis sabendo-se insuficientes, humildes, cedendo lugar ao silêncio... shhh...

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