quarta-feira, maio 22, 2002

três

Tentei migalhas de pão. Trago sempre muitas, quase pesam, e nunca soube para quê. De cada momento fato sentimento imagem sensação uma migalha memória. Banquete ínfimo insignificante, quente de mim, e vieram. Vi-lhes claras as cores, finalmente. Devoravam-me as migalhas, fundiam-se a elas. Eram um agora curto, mas vivo, luzes de beber, e bebi. Mas foi só o agora.

Porque não a água? Sim, a água outra vez. A mesma que de lago gélido a mar revolto a chuva morna a cachoeira incontida foi sempre o mesmo eu. Signo do fogo? Cadê o fogo? A água alimenta.

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